O filme “Mussum, o filmis”, dirigido por Silvio Guindane, se destacou como o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado de 2023. A produção cinematográfica foi agraciada com o cobiçado Kikito de Melhor Filme durante a cerimônia realizada no Palácio dos Festivais na noite de sábado (19). No total, a obra recebeu seis Kikitos e uma menção honrosa, em uma noite que viu três filmes dividirem os prêmios principais, enquanto outros três não conseguiram obter nenhuma estatueta.
Além do troféu principal, a cinebiografia dedicada ao saudoso integrante dos Trapalhões também conquistou o prêmio de Melhor Filme pelo voto popular. A consagração era aguardada e se concretizou quando Aílton Graça recebeu o Kikito de Melhor Ator. Enquanto isso, Yuri Marçal e Neusa Borges foram homenageados com as estatuetas de Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante, respectivamente.
O emocionante drama “Tia Virgínia” também fez bonito na premiação, angariando cinco Kikitos e uma menção honrosa, incluindo o título de Melhor Roteiro para Fábio Meira e a honraria de Melhor Atriz para Vera Holtz. Por sua vez, “Mais pesado é o céu” acumulou quatro prêmios, com especial destaque para o Kikito de Melhor Direção conferido a Petrus Cariry. Embora “Angela”, “Uma família feliz” e “O barulho da noite” tenham marcado presença, esses filmes saíram de Gramado sem o brilho das cobiçadas estatuetas.
Confira outros vencedores do prêmio:
CATEGORIA DE LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS
Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis”
Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
PRÊMIO SEDAC/IECINE DE LONGAS-METRAGENS GAÚCHOS
Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues
CATEGORIA DE LONGAS-METRAGENS DOCUMENTAIS
Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini