“A gente pode estar onde quiser”, diz Ana Clara sobre o enriquecimento das mulheres no samba

“A gente pode estar onde quiser”, diz Ana Clara sobre o enriquecimento das mulheres no samba

O samba, ritmo que carrega a alma e a história do Brasil, tem sido palco para grandes transformações sociais e culturais. Nos dias atuais, mais do que nunca, as mulheres estão ocupando um espaço significativo nesse cenário, levantando bandeiras e inspirando novas gerações.

Prova disso é a cantor Ana Clara, que vem abrindo os shows da turnê comemorativo de 30 anos de história do grupo Soweto. Antes de subir ao palco, a sambista compartilhou com o portal Salvador Entretenimento a sua gratidão e alegria por fazer parte desse movimento.

“Eu sou suspeita, mas primeiro quero dizer que é muito gratificante estar aqui e fazer parte desse movimento”, afirmou a cantora, que há 15 anos dedica sua vida à música. “Ser mulher e levantar essa bandeira no samba é dizer que a gente pode estar onde quiser e que está tudo certo.”

A trajetória dessas mulheres no samba é marcada por referências que abriram portas e pavimentaram o caminho para novas artistas. Nomes como Beth Carvalho, Alcione, Dona Ivone Lara, Pérola Negra e Leci Brandão são lembrados com carinho e respeito. “Uma infinidade de mulheres incríveis e poderosas, com uma personalidade incrível”, destacou a cantora, ressaltando a importância dessas pioneiras.

Ana Clara celebrou também fazer parte de uma nova geração de mulheres talentosas, cada uma com sua individualidade e força. “Estou muito feliz de fazer parte dessa nova geração de mulheres talentosas, meninas incríveis, cada uma com sua individualidade”, disse, com entusiasmo.

Além do amor pelo samba, a cantora compartilhou sua felicidade em poder cantar sobre sua vida e história, especialmente em lugares significativos como Salvador. “Eu canto samba e pagode há 15 anos e estou muito feliz de hoje estar aqui, por exemplo, cantando um pouco da minha vida e da minha história aqui em Salvador. Então, estou muito feliz”, completou.

A presença crescente das mulheres no samba não apenas enriquece o gênero, mas também fortalece a luta por igualdade e representatividade. Cada apresentação, cada canção, é um passo a mais na construção de um espaço onde todos podem brilhar. E, como bem disse a cantora, “a gente pode estar onde quiser e está tudo certo.”

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