Governo apresenta projeto para criação da Bahia Filmes, primeira empresa estadual de audiovisual do país

O Governo da Bahia lançou nesta terça-feira (8) o Projeto de Lei para a criação da Bahia Filmes, que será a primeira empresa estadual voltada para o audiovisual no Brasil. O evento, realizado no Centro de Operações e Inteligência, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e de representantes do setor audiovisual baiano. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a Bahia como um polo estratégico para o audiovisual, promovendo desenvolvimento econômico e cultural.

Segundo Jerônimo Rodrigues, “a Bahia sai na frente novamente sendo o primeiro estado a criar uma instituição relacionada com o audiovisual”. Ele destacou ainda que a empresa vai gerar novas oportunidades de emprego e contribuir para a promoção da cultura local.

A Bahia Filmes pretende ter um papel central no desenvolvimento socioeconômico, artístico e tecnológico do audiovisual na Bahia, área que atraiu mais de R$ 160 milhões em investimentos nos últimos anos. Com formato de economia mista, a empresa deve ajudar a preservar a memória e a identidade do povo baiano por meio de produções cinematográficas e audiovisuais reconhecidas mundialmente.

Fomento à produção audiovisual

Para a ministra Margareth Menezes, a criação da Bahia Filmes é uma oportunidade para ampliar o alcance de produções independentes e diversificar o conteúdo audiovisual no país. “O nosso objetivo é dar voz e visibilidade a histórias que muitas vezes não chegam ao grande público”, afirmou a ministra durante o evento.

A estrutura da Bahia Filmes contará com 26 servidores e o investimento necessário para seu funcionamento está estimado em R$ 22 milhões por ano. A empresa também buscará captar recursos de fundos federais e locais, além de estimular o investimento privado, com o intuito de fortalecer a produção audiovisual e atrair mais investimentos para o estado.

A nova empresa atuará em diversas etapas da cadeia produtiva, desde a captação de recursos externos até a distribuição de filmes e operação de salas públicas de cinema. A proposta visa não apenas prestar serviços ao poder público, mas também colaborar com o setor privado..