Durante a noite desta segunda-feira (03), aconteceu a pré-estreia do filme ‘Meu Nome é Gal’, uma homenagem a saudosa cantora baiana Gal Costa que retrata de perto e de dentro o breve e efervescente momento da Tropicália, o principal movimento da contracultura no Brasil, responsável pela maior mudança musical e comportamental que o país já viveu.
O ator Luis Lo Bianco, que também esteve presente no evento, falou um pouco sobre o seu papel no filme. “Eu faço o Guilherme Araújo. Ele foi diretor artístico, empresário, que batizou Gal Costa. Ele também foi um pouco pai e um grande amigo da mãe de Gal. Ele foi uma das cabeças da Tropicália. Foi o cara que olhou para aqueles jovens e falou: ‘Vocês são internacionais! O que vocês fazem, o talento de vocês é maior que a Bahia, é maior que o Brasil, é para o mundo inteiro, universal’. Guilherme foi uma figura muito exuberante, muito radiante, no Rio de Janeiro e ainda ganhou título de cidadão baiano, mas era carioca. Foi um agente cultural importantíssimo”.
Ao portal Salvador Entretenimento, o ator falou também sobre a sua relação com a música baiana. “É a música que eu escuto, que eu sempre escutei na minha vida. É muito forte, assim. É uma música universal, internacional, não é datada. Quando eu quero me inspirar, eu escuto Caetano Veloso. É isso, é muito forte. Acho que muitas vezes me inspira muito. Mais do que ir ao teatro, que me inspira muito também. Mas ouvir música, e ouvir música baiana é uma coisa que realmente me leva para lugares que são importantes para mim”.
O evento aconteceu no Cine Glauber Rocha, em Salvador, e contou com a presença do elenco do filme dentre elas a protagonista Sophie Charlotte (Gal Costa), além das diretoras Dandara Ferreira (Maria Bethânia) e Lô Politi. O filme estreia no dia 12 de outubro em todos os cinemas do Brasil.