Daniela Mercury estreia no Carnaval do Rio de Janeiro com mega bloco

Daniela Mercury participa de último ensaio geral no Ilê Aiyê antes do Carnaval

Com a proximidade do Carnaval, este ano o Ensaio Geral do Ilê Aiyê promete ser uma celebração especial pelos 50 anos do “Mais Belo dos Belos”. No próximo domingo (4), o bloco afro receberá no palco, além da sua banda anfitriã, a Band’Aiyê, a renomada cantora Daniela Mercury, amiga e parceira de tantos carnavais, e a banda baiana Anarkas, que traz vozes jovens da música preta.

Os portões do Ensaio Geral do Ilê Aiyê abrirão às 15h e, como de costume, a Band’Aiyê dará as boas-vindas ao público, antecipando o clima festivo do Carnaval com dança, percussão e grandes clássicos como “Pérola Negra”, “Deusa do Ébano” e “Negrume da Noite”.

Em seguida, será a vez do Anarkas, grupo musical soteropolitano que incorpora influências da MPB, rock, “Poesia Acústica”, Axé e blues, criando um estilo de “Pop Alternativo” dentro da música preta. Composto por Ruiva (cantora e compositora), Osíris (cantor, instrumentista e compositor) e Philipe Neri (cantor, instrumentista e compositor), a banda recentemente lançou seu primeiro espetáculo, “É Tudo Ouro”, apresentando referências em músicas atemporais, sem fronteiras, que misturam ritmos brasileiros, blues e rock, com influências de artistas como Sandra de Sá, Iza, Etta James, Raimundo Sodré, Jorge Portugal, Carlos Neto, Rita Lee, Tribalistas, entre outros, incluindo referências internacionais, além de composições próprias.

Conhecida como a Rainha do Axé, Daniela Mercury mantém uma relação antiga e profunda com o bloco Ilê Aiyê, interpretando canções do bloco em seus shows ao redor do mundo e participando frequentemente das apresentações do bloco. Ela será a atração seguinte, e a expectativa é de um repertório cuidadosamente escolhido para trazer o típico clima alto-astral da avenida para dentro da Senzala do Barro Preto.

Em 2024, o tema do Carnaval do Ilê Aiyê é “Vovô e Popó, com as bênçãos de Mãe Hilda Jitolu. A invenção do Bloco Afro. Ah, se não fosse o Ilê”. A festa promete ser um tributo à história e à importância cultural do bloco, marcando meio século de tradição e beleza no Carnaval baiano.

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