O Museu de Arte da Bahia (MAB), situado no Corredor da Vitória, será reaberto na próxima terça-feira (23), data em que completa 106 anos. A reabertura marca a conclusão da primeira etapa das obras de revitalização do museu, o mais antigo do estado.
Administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), o MAB abriga um acervo diversificado de artes plásticas e decorativas, incluindo mobiliário baiano, porcelanas orientais e europeias, cristais e ourivesaria. Além das exposições e atividades culturais, o museu conta com uma biblioteca especializada em artes plásticas.
A primeira fase das reformas, realizada entre dezembro de 2023 e julho de 2024, incluiu a cobertura dos três prédios e o piso do primeiro andar. A segunda fase, prevista para ser concluída até dezembro, abrangerá a revitalização dos jardins e outros espaços. A terceira e última fase, com a entrega completa do equipamento e o retorno das exposições do acervo histórico, está prevista para o início do próximo ano.
A reabertura contará com a Mostra do Movimento Armorial. Entre julho e agosto, serão realizadas as exposições de Fábio Magalhães, a continuação da mostra de Floro Feire, “Retratos de um Tempo”, e a residência artística de Bel Borba. Pola Ribeiro, diretor do MAB, destacou: “Depois da primeira etapa da reforma, o MAB reabre com uma exposição incrível, que já vem circulando o Brasil. Estamos nos preparando para as outras mostras que estão chegando e dando continuidade ao nosso trabalho para entregar o equipamento novo para o público baiano.”
O MAB também receberá a Oficina e Restauração de Cerâmica e Azulejaria e o novo Museu Udo Knoff, que contará com novas instalações no Corredor da Vitória, incluindo espaço expositivo e fornos para oficinas.
“Armorial 50”
Após passar por diversas cidades, a Mostra “Armorial 50” será inaugurada no MAB em 23 de julho e ficará em exibição até 20 de outubro. A exposição celebra os cinquenta anos do Movimento Armorial, fundado por Ariano Suassuna na década de 1970. A curadoria é de Denise Mattar, com idealização e coordenação de Regina Rosa de Godoy, e consultoria de Manuel Dantas Suassuna e Carlos Newton Júnior. Instalada no térreo do MAB, a exposição oferece uma imersão no universo armorial com programação diversificada, incluindo espetáculos musicais, debates, atividades interativas e conteúdos digitais como um tour virtual e uma playlist de áudio.
