Uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, Rita Lee, morreu na noite desta segunda-feira (8), aos 75 anos. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais.
Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Nascida em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947, Rita Lee se tornou um símbolo do rock n’ roll brasileiro e é apontada como a responsável por uma revolução no estilo. O título de ‘rainha do rock brasileiro’ veio quase naturalmente, mas ela achava ‘cafona’ e preferia ser chamada de ‘padroeira da liberdade’.
Na adolescência, teve como principais influências nomes como Elvis Presley, Neil Sedaka, Paul Anka, Peter, Paul and Mary, Beatles, Rolling Stones. O sobrenome “Lee” veio de um desejo do pai, que queria homenagear o general Robert E. Lee, do exército confederado dos Estados Unidos.
A artista começou em 1963, com o conjunto Teenage Singers. Mas o sucesso veio em 1966, com uma das bandas mais importantes da música brasileira: Os Mutantes. O trio, além de Rita, tinha Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.
Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo. Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. ‘Reza’ era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”.