Wanda Chase defende preservação do circuito Barra-Ondina e Campo Grande no VI Fórum do Carnaval de Salvador

Wanda Chase defende preservação do circuito Barra-Ondina e Campo Grande no VI Fórum do Carnaval de Salvador

Na quinta-feira (19), a jornalista e comunicadora Wanda Chase, uma das figuras mais renomadas do Carnaval da Bahia, participou do segundo dia do VI Fórum do Carnaval de Salvador, realizado no Wish Hotel da Bahia, no bairro do Campo Grande. Durante o evento, Wanda conversou com o portal Salvador Entretenimento sobre as discussões em torno da criação de novos circuitos para a folia, enfatizando a importância de se manter o equilíbrio entre tradição e inovação.

Wanda reforçou que, embora o debate sobre um novo circuito seja válido, ele precisa ser feito com cautela e diálogo. “É importantíssimo que se converse com as entidades, que se converse com o povo”, afirmou. Ela destacou a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre o impacto nas áreas tradicionais do Carnaval, como o Campo Grande e a Barra, enfatizando que essas regiões têm uma forte conexão com a história cultural da festa.

“Minha opinião é que continue Barra e Campo Grande. Acho que precisa ser mais estudado, não é algo simples”, disse Wanda. Ela também mencionou as propostas apresentadas no fórum, como o desconto no IPTU para os moradores dessas áreas, lembrando que viver em meio à agitação do Carnaval pode ser desafiador para muitos.

Para Wanda, o circuito do Campo Grande tem uma importância especial, sendo considerado por ela o “reduto mais cultural” do Carnaval de Salvador. “Ano passado, fiz uma palestra para um grupo de empresários de São Paulo, que vieram conhecer o Carnaval da Bahia. Quando contei a história dos blocos afros, como o Ilê Aiyê e os Filhos de Gandhi, eles se perguntaram por que não estavam vendo essa riqueza cultural”, relatou. Para a comunicadora, essa herança cultural não pode ser perdida de vista, e o Campo Grande é um símbolo dessa tradição.

Wanda também destacou o quanto o povo se identifica com esses circuitos tradicionais, apontando que é ali que muitas pessoas buscam vivenciar a essência do Carnaval baiano. “Aqui é onde o povo gosta, onde o povo vem”, concluiu, ressaltando a importância de manter o diálogo entre as diferentes áreas da cidade e suas respectivas funções no Carnaval.

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