Interpretar e direcionar não é uma tarefa fácil, mas quando se faz algo com amor se torna muito prazeroso e mágico. E foi assim que Dandara Ferreira, uma das diretoras do filme ‘Meu Nome É Gal’, descreveu o seu papel neste longa que estreia no próximo dia 12 de outubro.
Além de dirigir ao lado da diretora e roteirista, Lô Politi, Dandara também interpreta no filme Maria Bethânia. Durante entrevista na pré-estreia, nesta segunda-feira (02), no Cine Glauber Rocha, a baiana falou sobre como foi contar, pela segunda vez, a história da grandeza da mulher que foi Gal Costa.
“Primeiro que foi mágico. A gente está contando uma história da grandeza de Gal e que é a minha cantora preferida e a que eu mais tenho afinidade. Então já tenho esse presente de fazer essa homenagem a ela e, ao mesmo tempo, interpretar uma outra cantora que eu tenho uma admiração enorme, que teve uma importância gigante na carreira da Gal, na vida da Gal, como amiga e nesse lugar que sempre foi muito simbólico pra Gal”, contou ao portal Salvador Entretenimento.
Dandara é diretora da série documental “O Nome Dela é Gal”, exibida na HBO. O documentário foi produzido a partir de um mergulho fundo na carreira de Gal Costa da baiana durante o período em que a cantora completava cinco décadas de palco e setenta anos de vida.
“Acho que são dois trabalhos que são diferentes, mas são complementares. Porque o diretor, ele tem um olhar ali muito objetivo, que sabe e tem uma expectativa do que quer para o ator. E o ator, ao mesmo tempo, ele não pode julgar esse personagem, porque senão vai ser sempre o meu olhar naquele personagem. Eu fui tentando dosar esses dois lados, que eu acho que foi bom para tanto o diretor quanto para a atriz. Mas ao momento que eu estava ali como atriz, eu esquecia completamente meu lugar de diretora. E ali eu deixava fluir e me jogava”.